5 obras para celebrar a Consciência Negra
- Carolina Souza
- 20 de nov. de 2018
- 3 min de leitura
Consciência negra é reconhecer humana e historicamente o papel fundamental dos negros para a construção da nossa sociedade, tanto em sua estrutura física quanto em sua cultura. Dos braços escravizados que plantavam e colhiam aos rituais, estilos e tradições que até hoje importamos desse povo que foi, e infelizmente ainda é, atingido brutalmente por um período sombrio e perverso de nossa história. Nesse dia celebramos nossa cultura, nossas lutas e nosso orgulho.
A representatividade negra é ainda, em todos os espaços da mídia, muito menor do que deveria, mas ela se faz presente em alguns projetos que algum tempo vêm tentando mudar esse cenário. Aqui você irá encontrar 5 obras em que não só há representatividade, mas luta, história e empoderamento.
Sem sombra de dúvidas, essas são algumas das melhores obras para se celebrar o Dia da Consciência Negra.
12 anos de escravidão (2014)
1841. Solomon Northup (Chiwetel Ejiofor) é um escravo liberto, que vive em paz ao lado da esposa e filhos. Um dia, após aceitar um trabalho que o leva a outra cidade, ele é sequestrado e acorrentado. Vendido como se fosse um escravo, Solomon precisa superar humilhações físicas e emocionais para sobreviver. Ao longo de doze anos ele passa por dois senhores, Ford (Benedict Cumberbatch) e Edwin Epps (Michael Fassbender), que, cada um à sua maneira, exploram seus serviços.
Selma - Uma luta pela igualdade (2014)
A história da luta de Martin Luther King Jr. para garantir o direito de voto dos afrodescendentes - uma campanha perigosa e aterrorizante que culminou na marcha épica de Selma a Montgomery, Alabama, e que estimulou a opinião pública norte-americana e convenceu o presidente Johnson a implementar a Lei dos Direitos de Voto em 1965. Em 2015 é comemorado o 50o. aniversário deste momento crucial no Movimento dos Direitos Civis.
Estrelas Além do tempo (2017)
1961. Em plena Guerra Fria, Estados Unidos e União Soviética disputam a supremacia na corrida espacial ao mesmo tempo em que a sociedade norte-americana lida com uma profunda cisão racial, entre brancos e negros. Tal situação é refletida também na NASA, onde um grupo de funcionárias negras é obrigada a trabalhar a parte. É lá que estão Katherine Johnson (Taraji P. Henson), Dorothy Vaughn (Octavia Spencer) e Mary Jackson (Janelle Monáe), grandes amigas que, além de provar sua competência dia após dia, precisam lidar com o preconceito arraigado para que consigam ascender na hierarquia da NASA.
Cara gente Branca (2017-2018)
As mais refinadas faculdades americanas podem representar uma enorme carga de estresse para seus alunos. Tensões sociais, a pressão acadêmica e o medo que vem com a chegada à idade adulta podem ser aterrorizantes. Pior que isso, só se você for um afro-americano, tendo que lidar com os alunos majoritariamente brancos e os estigmas associados a você pela sociedade.
Pantera Negra (2018)
Após a morte do rei T'Chaka (John Kani), o príncipe T'Challa (Chadwick Boseman) retorna a Wakanda para a cerimônia de coroação. Nela são reunidas as cinco tribos que compõem o reino, sendo que uma delas, os Jabari, não apoia o atual governo. T'Challa logo recebe o apoio de Okoye (Danai Gurira), a chefe da guarda de Wakanda, da irmã Shuri (Letitia Wright), que coordena a área tecnológica do reino, e também de Nakia (Lupita Nyong'o), a grande paixão do atual Pantera Negra, que não quer se tornar rainha. Juntos, eles estão à procura de Ulysses Klaue (Andy Serkis), que roubou de Wakanda um punhado de vibranium, alguns anos atrás.
Esse foi o nosso Top 5. E, se você acha que ficou faltando alguma obra importante aqui, não se esqueça de deixar nos comentários. Ah, diz pra gente também se você já assistiu algum desses filmes e o que achou, tá?
Até a próxima pessoal!






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